O presidente e vice-presidente eleito, Lula e Geraldo Alckmin, participaram da cerimônia de diplomação no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).O evento marca o fim do prazo para questionar as Eleições 2022 e o período eleitoral.
“Na minha primeira diplomação em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder, para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário […] Eu quero pedir desculpas pela emoção, porque quem passou o que eu passei nesses últimos anos, estar aqui agora é a certeza de que Deus existe”, começou Lula, com a voz embargada e muito emocionado.
A partir de agora Lula e Alckmin estão aptos a serem empossados presidente e vice-presidente no dia 1º de Janeiro.
Mas afinal, você sabe a diferença entre diplomação e tomar posse?
Diplomação
A diplomação oficializa o resultado das urnas e é condição formal para que o presidente eleito e o vice tomem posse de seus respectivos cargos em 1º de janeiro, que é quando o mandato começa.
A entrega dos diplomas “ocorre depois de terminado o pleito, apurados os votos e passados os prazos de questionamento e de processamento do resultado das eleições”, também de acordo com o TSE. A data limite para a diplomação é sempre 19 de dezembro.
O diploma é um documento físico que deve conter o nome do candidato, a indicação da legenda do partido ou da coligação sob a qual concorreu, o cargo para o qual foi eleito ou a sua designação como suplente.
Posse
É na cerimônia de posse que a faixa presidencial, instituída em 1910, é passada de presidente para presidente.
A última vez que isso aconteceu entre dois presidentes eleitos foi há mais de uma década, quando Lula passou a faixa para Dilma Rousseff, em janeiro de 2011. Reeleita em 2014, Dilma sofreu um impeachment e, por isso, quem passou a faixa a Jair Bolsonaro em janeiro de 2019 foi Michel Temer, vice eleito na chapa da petista.
A cerimônia de posse também obedece a uma série de etapas e ritos oficiais, como o desfile presidencial em carro aberto, a posse no Congresso e o discurso no parlatório do Planalto.
A coordenação dos preparativos está a cargo da futura primeira-dama do Brasil, Janja. Segundo ela, a posse seguirá o roteiro institucional, com “pequenas e poucas alterações” em relação ao que tradicionalmente ocorre.