O Brasil faz história e se torna em 2022, de forma oficial e reconhecida internacionalmente, um dos 20 países mais solidários do mundo, de acordo com o World Giving Index 2022 da organização britânica Charities Aid Foundation (CAF), representada no Brasil pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social.
O World Giving Index é uma das maiores pesquisas sobre doações já produzidas, com quase 2 milhões de pessoas entrevistadas desde 2009. O Índice deste ano inclui dados de 119 países, representando mais de 90% da população adulta global. Três perguntas são feitas a pessoas ao redor do mundo: você ajudou um estranho, doou dinheiro a uma organização social ou fez algum tipo de trabalho voluntário no mês passado?
Pelo quarto ano consecutivo, o Brasil subiu no ranking geral do World Giving Index, pulando da 54° para a 18° posição. O crescimento aconteceu em todas as categorias de avaliação, sendo ainda mais expressiva na “ajuda a um desconhecido”, no qual o país passou de 36° para o 11° lugar em apenas 12 meses.
Pelo quinto ano consecutivo, o país mais generoso do mundo é a Indonésia, seguida pelo Quênia em segundo lugar. Muitos países de alta renda retornaram ao top 10, depois de ver um declínio acentuado no voluntariado e doações desde 2018, mas que voltou a crescer durante a pandemia. Além dos Estados Unidos em terceiro lugar, Austrália (4), Nova Zelândia (5) e Canadá (8) se juntam aos países mais generosos do mundo.
A Ucrânia ficou em 10º lugar no ranking, subindo de 20º no ano anterior, e é o único país europeu que figura entre os 10 primeiros. A alta pontuação dos dados coletados antes do conflito de 2022 reflete as novas maneiras de engajamento que surgiram na Ucrânia, juntamente com um aumento nos padrões de vida e a necessidade criada pela pandemia.
Em todo o mundo, 3 bilhões de pessoas ajudaram alguém que não conheciam, um aumento de aproximadamente meio bilhão em comparação ao período anterior à pandemia. Cerca de 200 milhões de pessoas também doaram dinheiro para organizações da sociedade civil em todo o mundo, com o número de doações aumentando 10% em economias de alta renda.
Com informações do IDIS