
A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC), elucidou o homicídio de Gustavo Farias Chiesa, que na época tinha 16 anos. O corpo foi encontrado em um matagal as margens da SC-283, na Linha São Roque, interior do município de Chapecó, no dia 23 de julho de 2020, em estado avançado com um dos braços e a cabeça separados do tronco.
De acordo com Papini, para conseguiu solucionar o crime, a DIC de Chapecó teve a colaboração internacional.

“Foi um caso que contou com colaboração internacional, tendo em vista que recebemos o auxílio da Uber, Google e também do WhatsApp. Essa demora se justifica justamente em relação a essas tratativas e a complexidade do caso, notadamente pela ausência de testemunhas oculares”, informou Papini.
Motivação
Segundo o delegado da DIC, Vagner Papini, o crime teve duas motivações. A primeira, porque Gustavo, que era integrante de uma facção criminosa instalada em Chapecó, passou a se relacionar com pessoas da facção inimiga e a segunda, foi que a vítima, após ser intimado pela DIC, para que prestasse esclarecimento sobre outro homicídio, teria postado uma foto no status do WhatsApp. Isso fez com com que os suspeitos do crime, ficassem com receio que Gustavo os delatasse.
No dia do crime, Gustavo jogava sinuca em um bar do bairro Santo Antônio, junto com dois mandantes de seu homicídio. Em um determinado momento, um dos suspeitos chamou um Uber, para que a vítima fosse buscar drogas no bairro Bom Pastor.
Gustavo foi até o bairro, onde foi recebido por um homem, de 27 anos, que o levou até uma residência. Nesse local, aconteceu o ‘tribunal do crime’, que ‘condenou’ a vítima a morte.
Assista a coletiva com o delegado da DIC, Vagner Papini: