Uma grande marca na sociedade brasileira é a pobeza (pobreza e extrema pobreza). Segundo dados mais recentes do IBGE, o país possui 13,5 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza que somados aos que estão na linha da pobreza chega a 25% da população brasileira. Portanto um quarto da população brasileira, 52,7 milhões de pessoas, vivem em situação de pobreza e extrema pobreza.
O carro-chefe das políticas públicas de combate pobreza é o assistencialismo criado no ano de 2003. Trata-se de uma espécie da caridade de estado que o politico oferece. Como a pobreza representa significativa parcela do eleitorado brasileiro ela é capaz de decidir uma eleição.
Em busca de tais votos, nasceu o paternalismo assistencialista que gera o populismo como pai dos pobres, além do consequente clientelismo político como modo institucional de fazer política, nascendo a pobreza da política.
Assim, sem sobra de dúvidas, pode-se afirmar que a política no Brasil baseia-se fundamentalmente na troca de benefícios sociais em troca de votos que legitima os mandatários operadores da máquina dos benefícios.