Embora o clima de “veranico” esteja predominando nas primeiras semanas de julho, após uma sequência de chuvas, umidade e temperaturas baixas registradas em junho, é notória a presença de pessoas gripadas, alérgicas e até com problemas respiratórios.
Para entender melhor a ocorrência dessas doenças, seus sintomas e medidas preventivas, o jornalismo do ClicRDC conversou com o pneumologista Oreste Pedro Maia Andrade. Segundo ele, a Influenza predominante no momento é a H3N2, variante do vírus Influenza A, que causa a gripe comum e resfriados, sendo facilmente transmitido entre pessoas por meio de gotículas liberadas no ar quando a pessoa gripada tosse, fala ou espirra.

Os três tipos de vírus influenza: A, B e C estão entre os mais conhecidos atualmente. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias sazonais em diversas localidades do mundo, enquanto o último costuma provocar alguns casos mais leves.
Entre os sintomas mais comuns, o Dr. Oreste salienta coriza, congestão nasal e nos olhos, dor na garganta, febre, falta de ar e dores no corpo. Nesse sentido, o especialista salienta que a febre e a falta de ar são sinais de alerta, recomendando procurar atendimento médico. Crianças e idosos devem ter cuidados redobrados e buscar logo atendimento, para receberem o tratamento específico, evitando que a doença se agrave.
“Além da Influenza há outras viroses comuns que também podem causar doenças respiratórias, geralmente, no inverno. Agora, com mais frequência temos as sinusites, faringites, pneumonias, entre outras”, ressalta o pneumologista.
Quanto à pandemia, o Dr. Oreste enfatiza que as principais autoridades de saúde e virologistas afirmam que em breve, a incidência da Covid 19 passará a ser endêmica, assim como a H1N1 e outras doenças. “Temos que lembrar que a pandemia do coronavírus ainda não terminou. Estamos aprendendo a conviver com ela. Portanto, é importante que todos se vacinem”.
