O cunhado de Mauricéia de Fátima Estraich, acusado de matar a jovem de 22 anos, com um ‘mata-leão’, em Descanso, no Oeste de Santa Catarina enfrentará o júri popular, determinou a juíza Janaína Alexandre Linsmeyer Berbigier, nesta sexta-feira (01). Com a decisão, o homem será julgado por homicídio qualificado por motivo fútil, emprego de fogo, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. Ainda não há data para a sessão.
De acordo com a denúncia, o agressor confessou o crime e disse que aplicou um golpe conhecido como “mata-leão” na vítima. Em seguida, ateou fogo na residência. O marido da moça, irmão do acusado, estava na casa do pai. No mesmo dia, o réu foi preso preventivamente. O processo tramita em segredo de justiça.
Relembre o crime
No dia 28 de março de 2021, Mauricéia foi encontrada carbonizada, em um casa destruída pelas chamas, na rua Viveiro em Descanso. No dia 31 do mesmo mês, o delegado responsável pelo caso, Cleverson Muller, informou que o cunhado, de 24 anos, da vítima era o principal suspeito de atear fogo na residência onde a jovem estava.
O cunhado de Mauricéia foi preso no dia em que a jovem foi encontrada morta, por falso testemunho.
No dia 30 de junho de 2021, a Polícia Civil concluiu a investigação sobre a morte da vítima. Conforme a investigação, o fogo foi causado propositalmente com a utilização de gasolina. O indiciado, cunhado da vítima, confessou parcialmente a prática do crime. No local, ele a agrediu até deixá-la desacordada.
Ele relatou aos policiais que após achar que ela estava morta, ateou fogo no seu corpo e na casa. O suspeito também alegou que estava sob efeito de drogas e não soube explicar qual a razão que o motivou a realizar o crime.
