
Um vídeo que está circulando pelo Whatsapp chamou a atenção da região Oeste de Santa Catarina durante a manhã desta quarta-feira (01), isso porque, no material que viralizou, uma onça, vítima de atropelamento, está sendo retirada da pista enquanto um motorista supostamente narra a situação.
Nas falas do homem, “nesta quarta-feira, próximo à ponte de Barra Seca, uma onça foi atropelada por uma carreta na divisa de Irani com Concórdia”.
Na internet há diferentes versões sobre o caso, que envolvem cidades de diferentes regiões do país.
Verdade por trás do vídeo
De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social do ES (Sesp) para o Jornal Fato, o vídeo que circula nas redes sociais foi gravado no Estado do Pará e não na BR-153, como teria sido citado no vídeo que viralizou no Oeste de SC. A data não foi confirmada.
Sobre a espécie
A onça-pintada é o maior felino do continente americano, podendo chegar a 135 kg. É um animal robusto, com grande força muscular, sendo a potência de sua mordida considerada a maior dentre os felinos de todo o mundo. Suas presas naturais são animais silvestres como catetos, capivaras, jacarés, queixadas, veados e tatus. Outra característica marcante dessa espécie é que ela não mia como a maioria dos felinos. Assim como o Leão, o Tigre e o Leopardo, ela emite uma série de roncos muito fortes que são chamados de esturros.
Características
Possui pelagem amarelo-dourado com pintas pretas na cabeça, pescoço e patas. Nos ombros, costas e flancos tem pintas formando rosetas que têm, no seu interior, um ou mais pontos.
O Leopardo (Panthera pardus), que ocorre na Ásia e África, também possui rosetas, porém sem pontos pretos no interior. Podem ocorrer indivíduos inteiramente negros, sendo esta apenas uma característica melânica da mesma espécie. Mesmo nesses indivíduos, as pintas podem ser visualizadas na luz oblíqua.
Distribuição
Originalmente a distribuição deste animal se dava desde o sudoeste dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Atualmente ela está oficialmente extinta nos Estados Unidos, é muito rara no México, mas ainda pode ser encontrada na América Latina, incluindo o Brasil.
De maneira geral, porém, suas populações vêm diminuindo onde entram em confronto com atividades humanas. No Brasil ela já praticamente desapareceu da maior parte das regiões nordeste, sudeste e sul.
Ocorre em vários tipos de habitat, desde florestas como a Amazônica e a Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado. São animais de hábitos solitários, tendo maior atividade ao entardecer e à noite. (Fonte: WWF)