Com um aumento de 0,2 ponto percentual, a taxa de desocupação em Santa Catarina terminou os três primeiros meses de 2022 em 4,5%. Este é o índice oficial da PNAD Contínua Trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicado nesta sexta-feira (13).
Isto mantém o estado barriga-verde como a unidade federativa com menor desocupação do Brasil, mantendo a queda do desemprego após o pico de 6,4% registrado no primeiro trimestre de 2021. Isso significa que, em um ano, 60 mil catarinenses que estavam desempregados conseguiram um trabalho. No entanto, ainda há 181 mil catarinenses que não estão laborando.
Outros dados da PNAD Contínua também trazem cenários interessantes: o salário médio do catarinense diminuiu R$ 237 entre o primeiro trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022. A perda de 7,4% no rendimento médio do trabalhador do estado deixa o salário promédio, neste momento, em R$ 2.944, sendo o quarto maior do país, atrás apenas de Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro.
Santa Catarina também conquistou a menor taxa de informalidade no país (27,7%), e a maior taxa de trabalhadores com carteira assinada (88,2%). Seguindo a tendência das últimas pesquisas, o setor da indústria é a que mais emprega no estado, com 906 mil trabalhadores ativos, seguido pelo setor de comércio, com 695 mil trabalhadores.