O Governo de Santa Catarina informou nesta quarta-feira (05), que vai manter reservadas as vagas de UTI, para receber pacientes com Covid-19, independente da ocupação de leitos. A medida foi tomada em um momento marcado pelo aumento no número de casos, durante o enfrentamento da pandemia.
O Ministério da Saúde informou que só pagará os leitos de UTI Covid que comprovarem “produção” e desautorizará automaticamente os que não estiverem operando a partir de 1º de fevereiro. Conforme o Ministério da Saúde, cada leito custa, para ser mantido, R$ 1,6 mil ao dia.
Diante deste cenário, o governo do Estado decidiu arcar com o custeio dos leitos Covid-19, por entender que a pandemia ainda não terminou e é preciso manter e reforçar os cuidados com investimentos e responsabilidade. No momento, SC conta com 630 leitos contra o Coronavírus, sendo 124 utilizados por pacientes com a doença.
“Precisamos estar alertas e vacinar o máximo que conseguirmos para lidar com o aumento de casos no mundo todo. Os dados de Santa Catarina estão entre os melhores do Brasil, nossa taxa de letalidade é de 1,63%, uma das menores do país, o nosso índice vacinal, um dos maiores, atingimos mais de 75% da população geral. Mas isso não nos permite olhar com indiferença para o que está ocorrendo no mundo, com as altas taxas de casos ativos. A mobilização e a seriedade do nosso trabalho vão continuar. Precisamos dos leitos disponíveis”, apontou André Motta Ribeiro, secretário da Saúde
De acordo com o último boletim, nesta quarta-feira, Santa Catarina possui 1.490 leitos ativos de UTI. São 536 disponíveis neste momento para qualquer caso de urgência e 954 ocupados (entre Covid-19 e outras enfermidades).
