sábado, novembro 23, 2024
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Anvisa recomenda aprovação do uso emergencial das vacinas Coronavac e a de Oxford

Agora, cinco diretores da Anvisa votarão pelo uso emergencial ou não das vacinas; entenda:

Informações G1

Foto: Maurício Vieira / Secom

Neste domingo (17), A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a aprovação do uso emergencial das vacinas Coronavac e a de Oxford.  A autorização aconteceu após uma reunião extraordinária, em Brasília, que analisou os pedidos de autorização temporária de uso emergencial das duas vacinas contra a Covid-19. Agora, cinco diretores da Anvisa votarão pelo uso emergencial ou não das vacinas


Leia Mais: Vacina Sputnik V: Anvisa devolve pedido de uso emergencial por não apresentar “requisitos mínimos”

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Estavam na pauta da Anvisa os processos do imunizante Coronavac, fabricado e desenvolvido pelo Instituto Butantan, em conjunto com a farmacêutica chinesa Sinovac; e o da vacina da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com o laboratório AstraZeneca.

Segundo a Anvisa, a decisão sobre o uso emergencial cabe à diretoria colegiada por ocorrer fora do rito convencional de registro de vacinas no país. De acordo com a Anvisa, os diretores vão analisar os pareceres elaborados por três áreas técnicas que somam, ao todo, 50 pessoas.

Os pareceres são divididos entre as equipes que atuam em:

Registro de medicamentos

Certificação de boas práticas de fabricação

Farmacovigilância de medicamentos (monitoramento do produto no mercado)

A Anvisa ainda informou que após a votação da diretoria colegiada, a decisão passa a valer com a publicação do resultado e a notificação da entidade que ingressou o pedido (Instituto Butantan e Fiocruz). Durante a análise, os diretores vão avaliar os seguintes itens:

Qualidade;

Boas práticas de fabricação;

Estratégias de monitoramento e controle;

Resultados provisórios de ensaios clínicos.

Conforme a Anvisa, a empresa que entrou com o pedido precisa comprovar que a fabricação e a estabilidade do produto garantem a qualidade da vacina. Se aprovado, o imunizante com uso emergencial liberado não pode ser comercializado, apenas distribuído no sistema público de saúde.

Anvisa: enfrentamento da covid-19 passa por mudança de comportamento

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, disse que é preciso mudar o comportamento social em razão da pandemia do novo coronavírus. “O inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, por uma mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada”, declarou. 

 “Quis o acaso, para alguns; o destino, para outros; e a vontade de Deus ,na fé inabalável deste diretor, que fossemos nós a exercer ativamente esses ofícios, e tivéssemos, portanto, a missão, a honra e o dever de bem servir ao nosso legítimo e Supremo Senhor. Que Deus nos ilumine e inspire para que, neste domingo, tomemos a melhor decisão”, disse Barra Torres. 

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