
O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, informou que “haverá sim um dano profundo nas contas do município” por conta do coronavírus, durante entrevista coletiva na manhã de terça-feira (24) sobre atualizações em relação ao coronavírus. De acordo com o prefeito, a baixa no movimento econômico reflete diretamente no pagamento de tributos, o que interfere nos cofres públicos da administração municipal.
Na segunda-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro anunciou que, ao longo dos próximos quatro meses, manterá o fundo de transferências do Fundo de Participação dos Municípios (FPM):
Segundo Buligon, a informação tranquilizou a Prefeitura Municipal – que disse que o FMP é uma grande receita do município. “O FMP tem um grande reflexo e nós temos a garantia do Governo Federal de que isso não vai diminuir”, diz Buligon.
O prefeito ressaltou, ainda, que os recursos públicos são aplicados de forma prioritária na saúde, assistência social, limpeza urbana e demais serviços essenciais que estão no decreto de situação emergencial. Buligon disse ainda que daqui alguns dias, números melhores poderão ser analisados para avaliar os rombos nos cofres públicos do município.
Buligon garantiu que todas as ações tomadas pela administração municipal irão se basear em critérios técnicos. “Eu quero dizer muito claro que todas as políticas públicas de saúde são técnicas, e nós vamos colocar os recursos necessários para que essas políticas tenham eficiência, eficácia, porque é nesse sentido que entendemos que respeitamos você e principalmente os recursos públicos – tão escassos – que precisam ser bem aplicados”, finalizou