
Sete pessoas foram mortas após um ritual de exorcismo de uma seita religiosa que atuava em uma área indígena no Panamá. Segundo informou a TV americana, CBS News, as vítimas foram torturadas, espancadas, queimadas e cortadas com facões para fazê-los “se arrepender de seus pecados”. Entre os mortos estão uma mulher grávida, seus cinco filhos e uma adolescente de 17 anos.
Na quarta-feira (15) sete cadáveres foram encontrados em uma fossa remota na província de Ngöbe-Buglé, onde no mesmo dia, 14 pessoas que estavam sequestradas foram resgatadas feridas. Elas foram amarradas e espancadas com cacos de madeira e bíblias.
“O Ministério Público confirma a localização de uma fossa com sete cadáveres, correspondentes a seis menores de idade, de um, três, nove, nove, 11 e 17 anos. Além de uma mulher adulta que estava grávida de aproximadamente quatro a seis meses, mãe de cinco dos menores”, divulgaram as autoridades panamenhas.
Segundo a CBS News, o promotor local Rafael Baloyes descreveu que a cena encontrada pelos investigadores ao atravessar as colinas cobertas de selva até a remota comunidade indígena Ngabé Buglé perto da costa do Caribe foi arrepiante.