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Um desconhecido na Tribo de Condá

Confira a reportagem que fez parte do Jornal ClicRDC, edição especial sobre a classificação da Chapecoense para a Série A

Por: RANGEL AGNOLIN

Foto: Liamara Polli/Equipe Mais

A temporada de 2020 da Chapecoense não começou da maneira que o torcedor imaginava. Com Hemerson Maria à frente do comando técnico, o Verdão ocupava a zona de rebaixamento no Campeonato Catarinense. Após uma derrota para o Marcílio Dias, Hemerson foi demitido. Em seu lugar, um nome desconhecido em Chapecó chegou: Umberto Louzer. No dia 17 de fevereiro de 2020, o novo comandante da Chape foi anunciado. A partir desta data, o rumo da história mudou e a equipe entrava em um novo momento.

No terceiro ano como profissional, Umberto Louzer, aos 39 anos, assumiu a Chapecoense em um momento conturbado. Logo na primeira partida a frente do comando, a equipe conseguiu a classificação à segunda fase da Copa do Brasil. Posteriormente, veio a retomada no Catarinense, que levou o clube a parte decisiva da competição.

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“Eu busco aprendizado diário para que eu possa me tornar um profissional e uma pessoa cada vez melhor. Eu confesso a você que eu vim para cá com uma fome de vencer. Aceitei o desafio e entendi que era algo gigantesco. O clube se encontrava na zona de rebaixamento do estadual. Eu acreditei na oportunidade que era grande. A Chapecoense te projeta, é um clube que tem um carinho nacional e internacional”, disse o treinador durante entrevista.

Junto com a comissão técnica, Umberto teve tempo durante a pandemia para colocar o projeto junto aos jogadores do elenco da Chapecoense. Com dificuldades e com o auxílio de vídeos, a ideia de jogo deu certo e os resultados surgiram dentro das quatro linhas. Durante o mês de fevereiro, com o treinador, vieram os auxiliares Felipe Endres e Gabriel Remédio, além do preparador físico Marcelo Rohling.

Rapidamente, Louzer entendeu o que é ser Chapecoense. Um clube do interior de Santa Catarina que conquistou o continente americano com uma maneira peculiar de se fazer futebol. “O que eu procurei fazer foi resgatar o DNA da Chapecoense. Uma equipe que compete do início ao fim. Que mostra ao torcedor que vai lutar do início ao fim em busca de um resultado positivo”, frisou o treinador.

Durante a campanha, o nome de Umberto Louzer cresceu no mercado do futebol e propostas apareceram. Em outubro, os bastidores da Chapecoense ficaram conturbado após o Cruzeiro buscar um acerto com o técnico. Após uma negativa e até o vazamento de uma imagem do possível anúncio, Louzer continuou na Chapecoense. “Agradeço o contato do Cruzeiro, mas optei por permanecer na Chapecoense. De fato, houve um interesse para que pudesse assumir a equipe, mas acredito muito no projeto que aqui está sendo desenvolvido. Pesou nesta decisão minha vontade de permanecer e concluir o que começamos”, disse o comandante da Chape.

Até o jogo do acesso, diante do Figueirense, na terça-feira (12), Umberto Louzer havia comandado a Chapecoense em 45 partidas. Até este momento, foram 25 vitórias, 15 empates e 5 derrotas – um aproveitamento de 66,6%. Com uma ótima defesa, o grupo comandado por ele marcou 51 gols e sofreu 20.

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