A Polícia Militar (PM) divulgou na segunda-feira (8) os dados do projeto Rede Catarina de Proteção à Mulher. As agressões contra as mulheres diminuíram comparados aos do ano passado, em Chapecó (SC). O Comandante Ricardo da PM relatou ao ClicRDC, que este ano 180 mulheres foram violentadas.
Segundo a Polícia, o projeto passou por uma modificação, onde o agressor também é obrigado a passar por trabalhos psicológicos e devido a esta mudança os números de agressão diminuíram comparados a 2018. Até o mês de setembro foram fiscalizados 180 casos, destes 20 medidas foram vencidas e 15 recusaram o atendimento. Ainda segundo a PM 66 novos agressores foram cadastrados no sistema da Polícia Militar.
A Rede Catarina divulgou também divulgou gráficos que trazem o grau de escolaridade, profissão e idade das vítimas. Cerca de 30,6 % das mulheres não possuem o ensino fundamental completo.
Na maioria das mulheres agredidas, as vítimas tem idades entre 26 e 35 anos, segundo o gráfico 31,3%.
Já na área profissional 20,1 % das mulheres são donas do lar.
Ainda foram divulgados o grau de parentesco dos agressores com as vítimas. 35,8% são ex-companheiros.
Rede Catarina de Proteção à Mulher
O programa tem como objetivo direcionar esforços no combate e prevenção à violência doméstica, particularmente contra as mulheres. A rede foi idealizada a partir da lei Maria da Penha.
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