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Polícia Civil descarta caso de cárcere privado em Chapecó

Suposto crime ocorreu na noite de quarta-feira


A Polícia Civil descartou o caso de cárcere privado que foi registrado na noite da última quarta-feira (19), em Chapecó. No dia do suposto crime, a Polícia Militar (PM), foi acionada para atender a ocorrência na Rua Princesa Isabel, no bairro São Cristóvão, quando a mulher pediu ajuda para um amigo pelo WhatsApp. Após ser ouvida, ela declarou que na verdade ocorreu um desentendimento com o ex-companheiro e que foi ao local por vontade própria.  

Conforme informações do Delegado Estevão Vieira, responsável pela DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), de Chapecó, os envolvidos foram encaminhados à delegacia e durante depoimento, a mulher, que é estrangeira, e não fala português fluente, relatou eles havia se separado há cerca de um mês e que foi até a casa voluntariamente para pegar alguns pertences. 

Ao chegar na residência, o ex-companheiro não queria a deixar retirar os itens e por esse motivo, ela encaminhou uma mensagem ao amigo, para que a Polícia Militar fosse acionada. 

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“Pelas janelas os policiais viram a mulher fazendo um sinal que seria de ajuda. Eles arrombaram a porta da residência, já que o homem não queria permitir a entrada dos agentes, após o casal foi levado para a delegacia. Ela não fala português fluente e tem dificuldade para se comunicar, por conta disso os policiais militares se equivocaram em acreditar ser um caso de cárcere privado”, destacou o delegado ao ClicRDC. 

Na delegacia, a vítima esclareceu que não houve agressão e ameaça e que a questão seria direcionada apenas ao desentendimento sobre os bens do casal. 

“Ela não quis representar contra ele, por apropriação indébita, que seria o crime que se encaixava na situação, diante disso, não foi feita a prisão em flagrante e o homem foi liberado”,  finalizou Estevão. 

A pedido da mulher, foi encaminhado ao poder Judiciário uma solicitação de medida protetiva, também deve ser realizada uma análise dos bens dos envolvidos. 

Foto: Polícia Civil
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