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Entenda o planejamento do crime de Fabiano Kipper Mai: “agiu sozinho”


“Ele queria matar o máximo possível de pessoas, ele agiu com esse objetivo, estava com pressa. Crédito: Polícia Civil

“Ele agiu sozinho. Como eu disse, nós demos profundidade nesta investigação e não há qualquer indicativo que alguém tenha o auxiliado. Nada nesse sentido. Ele agiu sozinho o tempo”. Essa foi a declaração do delegado responsável pelo caso, Jerônimo Marçal Ferreira, em coletiva de imprensa da Polícia Civil realizada na manhã desta sexta-feira (14), em Chapecó. 

Conforme Jerônimo, na manhã do ataque, Fabiano foi até o trabalho e permaneceu até o intervalo. Depois disso, foi até sua casa e posteriormente até a Escola Infantil Pró-Infância Aquarela por volta das 9h50. “Ele queria matar o máximo possível de pessoas, ele agiu com esse objetivo, estava com pressa. Tentava entrar numa sala e não conseguia e ia correndo para outra porta porque estava com pressa”, relatou o delegado. 

O delegado destacou que o inquérito apurou que Fabiano agiu consciente do que fez, o tempo todo e que teria planejado o atentado desde o ano passado. Ele teria pensado em atacar pessoas conhecidas de uma escola onde ele estudou. Mas, por não ter conseguido adquirir arma de fogo, pensou que seria difícil executar alguns rapazes que pensou em atacar. 

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Fabiano Kipper Mai foi indiciado por cinco homicídios triplamente qualificados. Além disso, também será julgado por uma tentativa de homicídio triplamente qualificado. O inquérito, portanto, aponta que Fabiano não teria agido com suporte ou apoio de outras pessoas. No entanto, a motivação seria, o que o delegado apontou, como a “vivência em um mundo com material e ideias violentas”.

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