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DIC prende trio após assassinato em Chapecó


Delegado Vagner Papini, da DIC – Foto: Willian Ricardo/ClicRDC

A Polícia Civil está em fase de conclusão do inquérito investigativo sobre o primeiro homicídio de 2019 em Chapecó.  Paulo Sérgio de Almeida, de 43 anos, foi morto com 11 disparos de pistola .40, dentro de uma residência no bairro Seminário, por volta das 02h45 do dia 3 de janeiro deste ano. Três pessoas foram presas e outra está sendo investigada em liberdade.

Em entrevista na sede da Divisão de Investigação Criminal (DIC), o delegado Vagner Papini, apresentou detalhes sobre os trabalhos investigativos que duraram aproximadamente um mês e resultaram na prisão de três pessoas. Segundo ele, foi um dos crimes mais complexos já apurados pela delegacia.

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A investigação aponta que, um homem de 24 anos, invadiu a residência de Paulo, e com uma toca balaclava, luvas e roupas escuras disse que era policial. O cidadão teria solicitado por “neguinho”, que era o apelido da vítima, que estava na cama e respondeu: “sou eu”. Segundo o delegado, o indiciado foi até o quarto  e atirou contra Almeida. Logo após, o jovem deixou o endereço com apoio de outra pessoa em um carro VW/Parati, que foi encontrado queimado no dia seguinte, no bairro Efapi.

Papini lembra que, na madrugada do crime, agentes da DIC e também do Instituto Geral de Perícias (IGP) estiveram na residência onde colheram elementos sobre os fatos. Mais de 10 testemunhas foram ouvidas. “Depois de colher todo o arcabouço necessário, identificamos o mandante e os dois autores do assassinato, além do indivíduo que vendeu o carro para que o crime fosse praticado”, relatou o delegado.

Com a investigação muito adiantada, Papini representou pela prisão temporária dos suspeitos, que ocorreu na manhã desta terça-feira (5), sendo um no bairro Passo dos Fortes e os demais no Efapi. No entanto, um dos indivíduos fugiu por três vezes, mas foi preso pela Polícia Civil no final da tarde com auxílio do helicóptero do Saer/Fron. Ainda segundo o delegado, em uma das oportunidades, ele fugiu de cueca e atravessou um rio nadando.

Papini declarou que a Polícia Civil segue as buscas pela arma do crime e também para obter outras informações. “Estamos trabalhando para identificar se houve promessa de recompensa [aos autores]”, completou. Para o delegado, ainda não há uma definição sobre a real a motivação do assassinato, pois o trio preso preferiu se manter em silêncio. “Trabalhamos com duas hipóteses com base no depoimento de testemunhas. A primeira opção é uma briga entre facções (PGC e PCC) e a segunda, uma rivalidade por ponto de tráfico de drogas”.

Papini ressalta que, mesmo sendo um crime complexo, os agentes civis não mediram esforços para elucidar o crime o quanto antes. “Temos que agradecer a sociedade, pois vem colaborando muito com o trabalho da Polícia Civil”. Ele afirma também que, a identificação e prisão dos suspeitos, representa muito para a sociedade chapecoense. “Nós procuramos deixar claro que, se praticado um crime, certamente a Polícia Civil, por meio da DIC, irá elucidar e colocar os autores atrás das grades”, disse.


Inquérito policial deve ser concluído nos próximos dias – Foto: Willian Ricardo/ClicRDC

Conhecidos da polícia

Todos possuíam passagens policiais, inclusive a vítima, que estava presa desde 2014 por tráfico de drogas. No dia do crime, Paulo estava de saída temporária desde o dia 28 de dezembro de 2018.  

O delegado finalizou a entrevista afirmando que o trio será indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe. “Há ainda uma outra qualificadora que estamos analisando, que seria a promessa de recompensa”, falou Papini.


Trio preso – Foto: Polícia Civil
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