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DIC elucida penúltimo homicídio de 2018 em Chapecó

Delegado Vagner Papini na coletiva – Foto: Willian Ricardo/ClicRDC

O penúltimo homicídio de 2018, em Chapecó, foi elucidado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil (PC), com a prisão de um suspeito nesta terça-feira (12). A vítima Evaristo Junior Arosi, de 29 anos foi morta com três tiros nas costas, no dia 9 de dezembro, no bairro Efapi.

Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (13), o delegado Vagner Tiago Ramos Papini, contou que a Polícia Civil acompanhou a perícia no local do crime e, logo após, iniciou as investigações. Segundo ele, a polícia teve uma imensa dificuldade para encontrar testemunhas do crime, pois os moradores possuíam medo de represálias.

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Depois de longa apuração, a polícia conseguiu localizar testemunhas e interrogá-las, além de identificar o suspeito através de um termo de reconhecimento fotográfico. “Em segredo de Justiça, elas nos contaram como tudo aconteceu”, pontuou o delegado.


Foto: Willian Ricardo/ClicRDC

Dinâmica

Papini conta que Evaristo estava na residência de um amigo, quando o suspeito chegou ao local e houve uma discussão, que teria sido motivada por um desacordo comercial entre ambos. Mais uma vez sem acordo, o indivíduo teria ido embora.

Mais tarde, o suspeito teria voltado na casa e, sem a vítima perceber, efetuou os três disparos de arma de fogo nas costas do rapaz. “Ele tentou fugir, mas morreu na residência”, afirmou o delegado.

Após o crime, o suspeito fugiu do local e permaneceu foragido até esta terça-feira quando foi preso pela Polícia Civil. “Com auxílio da comunidade, conseguimos encontrar a residência onde ele estava escondido. Ele foi preso e não esboçou reação”, lembra, Papini.

O delegado afirma que os policiais apreenderam com o rapaz um revólver calibre.38 e mais 12 munições. “Eles foram apreendidos e serão encaminhados ao Instituto Geral de Perícias para que seja feita uma comparação balística. Ou seja, os projéteis retirados do corpo da vítima serão analisados para ver se esse artefato foi o mesmo utilizado na prática do crime”, disse.


Foto: Willian Ricardo/ClicRDC

Motivação

O crime teria sido motivado por conta da compra de um aparelho eletrônico (aparelho de som ou telefone de celular), no valor de R$ 500,00, segundo relato de testemunhas ao delegado. “O próprio autor estaria devendo esse valor à vítima. A partir disso, eles começaram a discutir via WhatsApp”, detalhou.

Depoimento

O suspeito foi interrogado na delegacia da Polícia Civil de Chapecó. Segundo o delegado, o homem assumiu a autoria do crime, mas disse que não se arrepende do crime. “Contou que se ele não tivesse matado, possivelmente, quem seria morto era ele”, contou Papini, ao detalhar que o cidadão admitiu considerar que foi um crime banal.

Conclusão

Ainda segundo o delegado, o inquérito policial será concluído nos próximos dias, em seguida, será remetido ao Poder Judiciário, com vistas do Ministério Público. “Ele será indiciado por homicídio duplamente qualificado, bem como, por traição. A pena varia de 12 há 30 anos”, finalizou Papini.

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