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“Eu entendo que o futebol é importante para todos nós, mas precisamos ter cautela e calma nesse momento”, diz médico da Chapecoense

Foto: Reprodução/Chapecoense

O Governo de Santa Catarina deve ter, nesta sexta-feira, uma posição sobre a volta ou não do futebol estadual. Na última semana, a Federação Catarinense de Futebol e a Associação de Clubes de SC entregaram um documento ao governador para solicitar a volta da modalidade. Carlos Mendonça, médico da Chapecoense, conversou com a Rádio Oeste Capital e falou sobre o trabalho feito pelo Verdão do Oeste.

O médico da Chapecoense acredita que nem todos os termos propostos no plano de ação entregue ao governo do estado são viáveis.  “Vou ser bastante sincero, algumas decisões são factíveis, algumas são difíceis e outras são impossíveis. Nós temos uma dificuldade no Brasil que são os testes. Nós temos jogadores em todo o país que estão de férias. Eles saíram com orientações do clube, mas cada um tem uma realidade”. Carlos Mendonça, médico da Chapecoense, disse que os jogadores são rastreados pelos clube. Porém, é difícil controlar 100% do que os atletas estão fazendo.

Até este momento, Chapecó possui um número baixo de pessoas com casos confirmados. Com a volta do futebol, os atletas e membros da comissão técnica irão atuar em outros municípios com números diferentes. “O atleta e a comissão técnica vão jogar em Florianópolis e Joinville. Você se encontra no sistema inverso, pois existe a possibilidade de contaminação e trazer o vírus para Chapecó”, disse o médico da Chapecoense.

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“Me preocupa muito essa volta. Evidentemente que a Chapecoense tem as pessoas que se preocupam com a parte administrativa. A minha preocupação é com a saúde dos atletas e funcionários. Eu estou esperando a decisão do governador para definir as estratégias”, disse o líder médico da Chapecoense.

Ao ser questionado sobre a opinião de outros profissionais, Carlos Mendonça diz que tem contato com outros profissionais do Brasil inteiro. “A gente conversa bastante com os outros médicos, mas a grande maioria externa a mesma opinião que a minha. Eu sou médico, o que me preocupa é que o atleta tem pessoas de idade, crianças, não família. Eu me preocupo com a transmissão comunitária. Eu entendo que o futebol é importante para todos nós, mas precisamos ter cautela e calma nesse momento”, concluiu o doutor.

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