Sem dúvidas, Metropolitano x Chapecoense entrará na lista de candidatos ao ingrato prêmio de “Pior Jogo do Catarinense 2019”. Foi realmente sofrível. O número de erros primários foi gigante durante o jogo todo, sem exceção. E no final das contas, o time de Blumenau perdeu a chance de vencer o Verdão, que entrou em campo somente com os reservas.
Faltou sorte para o time da casa nas duas bolas carimbadas na trave de Ivan, uma em cada tempo. E também competência: Wesley, livre, teve a chance de se consagrar, mas isolou a bola frente a frente com o goleiro da Chape. Para o time do Oeste, a pontaria não ajudou. Lourency, Yann Rolim e Bruno Silva tiveram boas chances, mas faltou caprichar nas inúmeras finalizações criadas nos espaços deixados pela frágil defesa do Metrô.
Estreia
Joilson foi bem no jogo. O zagueiro de 27 anos que veio do Oeste de Barueri foi seguro. Deu balão quando tinha que dar. Matou jogada. Levou cartão amarelo. Mostrou personalidade e versatilidade. Acabou elogiado pelo interino Luciano Gusso na entrevista coletiva após o jogo. Pode ser uma boa novidade para o decorrer da temporada.
Decepções
Muitos jogadores ficaram devendo, em especial do setor ofensivo. Como a vaga no meio-campo ainda está aberta, se esperava que Yann Rolim pudesse mostrar trabalho e colocar um ponto de interrogação na cabeça de Claudinei Oliveira. Nada feito. Yann errou passes fáceis e pouco acrescentou no jogo ofensivo da equipe. Roberto, atuando no ataque, e Marcos Vinícius, pela lateral-direita, também poderiam ter rendido mais.
O que tirar de lição?
Os jogadores reservas estão longe do ideal, inclusive se tratando de qualidade técnica. Por isso, o departamento de futebol precisa olhar para o jogo de ontem e observar quais são as posições carentes. Em uma temporada com mais de 60 jogos, será necessário rodar o elenco. Mas pelo que o time apresentou ontem, nem todos os reservas tem condições de atuarem em uma Série A.
*Informações de Mateus Montemezzo.
