*Informações GloboEsporte.com
Há 70 anos o mundo se despedia de um das maiores equipes de futebol até então. O Grande Torino, como era conhecido o esquadrão vinho de Turim, desapareceu em um trágico acidente de avião quando voltava de um amistoso contra o Benfica em Portugal. A Tragédia de Superga jamais foi superada pelos italianos. E, como em uma cicatriz de um machucado, intensificou ainda mais a relação de uma cidade com um clube.
O acidente ligou a cidade italiana a Chapecó. 67 anos depois, os chapecoenses choraram a tragédia com o avião da Chape. A história de superação das duas cidades e clubes uniu ainda mais estas duas histórias. No ano passado, no primeiro de agosto, as duas equipes se enfrentaram no Estádio Olímpico Grande Torino, na Itália.
Homenagens para a Chapecoense
No sábado, dia 02 de dezembro de 2017, a equipe do Torino substituiu seu tradicional grená pelo verde para homenagear a Chapecoense. Em partida do Campeonato Italiano contra o Atalanta válida pela 15ª rodada da competição, os jogadores entraram em campo com uma cor diferente que selou a irmandade entre duas equipes que passaram por tragédias similares. Conhecida como a “Tragédia de Superga”, o acidente de avião com a delegação do Torino aconteceu no dia 04 de maio de 1949 e culminou na morte das 31 pessoas que estavam a bordo.
O Acidente
No dia 4 de maio de 1949, com a visibilidade do piloto debilitada por conta de um forte nevoeiro, o avião, que decolara de Lisboa, com escala em Barcelona, quando se aproximava de Turim se chocou contra uma parede da Basílica de Superga, no alto de uma colina na cidade: 31 pessoas que estavam na aeronave perderam suas vidas. Mas as consequências do acidente foram muito mais profundas do que isso. Destruiu famílias, acabou com uma seleção, marcou um clube e mudou para sempre o futebol italiano.
