OUÇA AO VIVO

InícioGERALVídeo: Nove pinguins-de-Magalhães são soltos em praia catarinense

Vídeo: Nove pinguins-de-Magalhães são soltos em praia catarinense

Informações R3 Animal

Foto: R3 Animal/Reprodução

Um grupo de pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) foi solto na Praia do Moçambique, em Florianópolis. As aves foram resgatadas em praias de Santa Catarina e estavam em reabilitação sob os cuidados da R3 Animal, através do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Eles foram soltos na manhã de terça-feira (10).

Das nove aves liberadas, duas foram resgatadas em praias de Florianópolis; três na região de Laguna; duas aves foram resgatadas na região de Itapema e Bombinhas; uma em Garopaba e uma na Prainha, em São Francisco do Sul. Os resgates aconteceram entre junho e outubro.

- Continua após o anúncio -

De acordo com a médica veterinária Janaina Rocha Lorenço esses animais não foram soltos com o grupo de nove pinguins liberados no início de novembro, pois a maioria possuía lesões cutâneas, algumas causadas por objetos de pesca, que precisaram de mais tempo para cicatrizar.


Os pinguins possuem características fisiológicas específicas, como um menor aporte sanguíneo em extremidades corpóreas, portanto lesões cutâneas, por mais que sejam limpas diariamente, levam um tempo maior para cicatrização. Também o contato diário da área lesionada com a água, necessário na reabilitação desta espécie, causa um aumento do tempo de reabilitação. Além disso, é necessário aguardar o crescimento de novas penas no local e certificar-se, através de testes, que o animal está completamente impermeável para a soltura”, explica Janaina.


https://www.facebook.com/associacaor3animal/videos/354042365461205/?v=354042365461205

Pinguins

De acordo com informações do projeto, todos os anos, a partir do início do outono no hemisfério Sul, os pinguins-de-Magalhães deixam suas colônias na Patagônia e migram para o Norte. Eles seguem as correntes de água fria e os cardumes de peixes. Em sua maioria, as aves são juvenis, estão em seu primeiro ano de vida e encaram pela primeira vez a longa viagem. Durante o trajeto, é comum que aves se percam dos bandos e tenham dificuldade em se alimentar. Algumas morrem e outras chegam às praias fracas, desidratadas, algumas com sinais de pneumonia, outras com sinais de afogamento por asfixia, interação com petrechos de pesca e necessitam de cuidados.

Publicidade

Notícias relacionadas

SIGA O CLICRDC

141,000SeguidoresCurtir
71,800SeguidoresSeguir
56,300SeguidoresSeguir
12,500InscritosInscreva-se