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Mulher que denunciou Neymar fala publicamente pela primeira vez: “Fui vítima de estupro”

Informações GaúchaZH

Jovem registrou queixa contra Neymar no dia 31 de maio, em São Paulo
Foto: Reprodução / SBT

Nesta quarta-feira (5), Najila Trindade Mendes de Souza, mulher que denunciou Neymar por estuproapareceu publicamente pela primeira vez desde que a acusação contra o jogador foi registrada, na última sexta-feira (31), em uma delegacia de São Paulo. Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, do SBT Brasil, Najila voltou a afirmar que foi estuprada pelo atleta do Paris Saint-Germain e da Seleção Brasileira. 

“Fui vítima de estupro. Agressão juntamente com estupro” declarou Najila. 

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Najila também confirmou que suas passagens e a hospedagem no hotel onde os dois se encontraram em Paris foram pagas por Neymar.

“Eu conversei com ele como uma pessoa comum, era um intuito sexual, um desejo meu. Ficou até claro para ele isso. Ele perguntou quando eu poderia ir, eu disse: “No momento não posso, questões financeiras”. Eu não podia ir, também por questões da minha agenda. Daí ele sugeriu: “Tá, mas eu posso resolver isso”. 

Veja trechos do que a Najila disse:

Conflito com o advogado

“O advogado não estava acreditando totalmente em mim e senti preconceito da parte dele. Porque ele disse pra mim que ‘vai ter que cortar a unha’. Deu a entender: ‘você não foi estuprada, fez porque você quis, então vou isentar essa parte. Vou usar agressão porque tenho as provas que são as fotografias’. Acho que ele só acreditou em mim porque ele viu a foto que o próprio Neymar mandou pra mim”

Modelo afirma que foi agredida e estuprada

“Só que depois ele começou a me bater. Nos primeiros, tudo certo, só que depois começou a me machucar muito e eu falei: ‘para, está doendo’ e ele falou ‘desculpa, linda’.  Continuamos e eu falei: ‘você trouxe preservativo? Porque eu não tenho’. Ele falou que não e eu falei: ‘não vai acontecer nada além disso, não podemos’. Ele não respondeu nada, a gente continuou e ele me virou, cometeu o ato e eu pedi pra ele parar, enquanto cometia o ato continuava batendo na minha bunda, me virei e me retirei. Eu falei: ‘para, para, não!’. Ele não se comunicava muito, só agia.

Naquele momento em que ele se tornou agressivo, a partir do momento que eu perguntei do preservativo, ele falou que não e eu falei: ‘não podemos, então só vamos trocar carinhos’. O silêncio eu entendi como concordância. Aí ele me virou e começou o ato. Pra mim ele tinha entendido que não poderíamos. Depois, quando saí da cama e fui pro banheiro, não acreditei. Foi uma decepção. Não consegui falar nada pra ele. Não consegui xingar, chorar, falar nada. Fiquei em estado de choque e depois ele levantou, foi pro banheiro. Quando ele entrou por uma porta, eu saí pela outra.

Porque primeiro eu tive que assimilar tudo, todo o acontecimento e, quando ele saiu do quarto, eu comecei a entender tudo o que tinha acontecido comigo e como ele foi estúpido e ruim, como ele me violentou. Eu quis fazer justiça, porque eu não acho que só porque estava a fim ele tinha motivos para fazer aquilo comigo. Em um primeiro momento não consegui reagir devido aos traumas. Sabia que se eu não falasse com ele normalmente ele não falaria mais comigo, eu não teria como provar o que aconteceu.

Eu comecei a desconfiar disso no momento em que eles [advogados da modelo] não deixavam eu dar queixa. Fui à policia contra a vontade, porque tomei essa decisão e eles decidiram abandonar o caso. Falou que eu ia fazer uma reunião com os advogados deles para levar até eles o que estava acontecendo”.

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