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Líderes sul-americanos assinam documento para criação do Prosul

Informações G1

Bolsonaro assina Declaração de Santiago, documento para criação do Prosul, nesta sexta-feira (22) — Foto: Rodrigo Garrido/Reuters

Líderes sul-americanos de oito países, incluindo o brasileiro Jair Bolsonaro, assinaram na tarde desta sexta-feira (22) a Declaração de Santiago, um documento com uma proposta para a criação do Prosul, fórum de desenvolvimento e integração regional, que deve substituir a União das Nações Sul-Americanos (Unasul).

O presidente chileno Sebastián Piñera afirmou que a assinatura do documento “estabelece um compromisso dos presidentes de colaboração, diálogo e integração na América do Sul”.

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De acordo com ele, o fórum será implementado gradualmente e deve “ter uma estrutura flexível, leve, barata, com regras operacionais claras e um ágil mecanismo de tomada de decisão”.

Líderes posam para foto oficial antes do início da reunião no Palácio La Moneda, em Santiago, no Chile — Foto: Rodrigo Garrido/Reuters

A ideia do Prosul, fórum de desenvolvimento regional para substituir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

Com sede em Quito, a Unsaul foi formada em 2008 por 12 países da América do Sul com o objetivo de promover a coordenação política, econômica e social da região. A iniciativa surgiu na era de ouro dos governos de esquerda na América Latina com lideranças como Luis Inácio Lula da Silva (Brasil), Michelle Bachelet (Chile), Rafael Correa (Equador), Néstor e Cristina Kirchner (Argentina) e Chávez (Venezuela).

Atualmente, apenas Bolívia, Guiana, Suriname, Uruguai e Venezuela seguem no grupo. Desde abril de 2018, sete dos seus países-membros (Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Paraguai, Peru e Equador) suspenderam sua participação ou anunciaram saída definitiva da organização devido à discordância sobre o seu funcionamento.

A crise se intensificou no grupo por causa de um impasse com o governo do venezuelano Nicolás Maduro com em relação à escolha do novo secretário-geral da organização substituiria o colombiano Ernesto Samper, que terminou seu mandato em janeiro de 2017.

Em uma transmissão ao vivo em uma rede social, nesta quinta (21), Bolsonaro afirmou que o objetivo é “botar um ponto final” na Unasul, que, na opinião dele, serve como “nome de fantasia” do Foro de São Paulo. O foro foi um grupo criado na década de 1990 por partidos progressistas da América Latina.

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