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Judiciário catarinense prevê a compra de 38 toneladas de café

*Informações Diário Catarinense

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Uma licitação lançada pelo Poder Judiciário de Santa Catarina prevê a compra de até 38 toneladas de café em pó para consumo nas unidades de todo o Estado. O pregão estimava um investimento de até R$ 760 mil para a compra de todo o volume licitado, mas o Tribunal de Justiça informou nesta terça-feira (26) que a menor proposta apresentou valor máximo de R$ 399 mil — o Tribunal ficará comprometido a comprar apenas 25% dessa quantia ao longo de 12 meses.


Judiciário não faz mais exigência por café do tipo gourmet
Foto: Fernando Gomes/Agência RBS

A licitação exige que a nota de qualidade do café seja igual ou superior a 5,5 pontos, conforme estabelecido pela Associação Brasileira de Café (Abic). Essa margem abrange os cafés tradicional ou extraforte, que são voltados ao consumo diário. Ou seja, não é exigido que a bebida seja do tipo gourmet.

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Em 2017, uma licitação do Tribunal de Justiça esteve no centro de uma polêmica por determinar que o produto fosse da categoria gourmet, como são definidos os cafés produzidos exclusivamente com o grão do tipo árabica, considerados os mais requintados e de maior valor no mercado. Na época, o TJ-SC justificou que esse mesmo tipo de produto foi exigido nos anos anteriores.

Após a repercussão, aquela licitação acabou suspensa e o Judiciário informou que faz parte da administração pública reconsiderar seus atos. Na licitação que está em vigor, o TJ-SC inclui um histórico das quantias consumidas entre 2011 e dezembro de 2018. Conforme o quadro, o volume atualmente licitado garante uma tonelada a mais em relação ao total consumido no ano passado.

Estado corta cafezinho das repartições

Enquanto o café ainda é oferecido sem custo aos servidores do Judiciário, no governo do Estado a gestão decidiu cortar as compras do cafezinho para as repartições. A medida foi anunciada pelo governador Carlos Moisés (PSL) no começo do mês.

“Quer tomar um bom café, traga de casa. Nós vamos dar o exemplo” disse Moisés na ocasião.

Na Assembleia Legislativa, alguns deputados decidiram abrir mão do direito de contar com a máquina de café disponibilizada para todos os gabinetes.

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