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Caso Bernardo: MP deve recorrer para aumentar penas de réus condenados

O Ministério Público (MP) de Três Passos deverá recorrer das condenações dos quatro réus condenados pela morte de Bernardo Uglione Boldrini. A sentença foi anunciada na sexta-feira (15), depois de cinco dias de julgamento.

Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz, Leandro Boldrini e Evandro Wirganovicz receberam as sentenças nesta sexta-feira
Foto: Jefferson Botega / Agência RBS

Leia Mais: Réus por morte de Bernardo são condenados pela justiça

Conforme o promotor Bruno Bonamente, será feita uma análise dos parâmetros usados pela juíza Sucilene Engler para calcular a pena de cada réu.

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“A juíza avalia vetoriais do art 59 do Código de Processo Penal e faz o cálculo a partir do entendimento que teve. Nós acreditamos que em alguns casos pode haver aumento. Por exemplo: a conduta social do Leandro (Boldrini, pai de Bernardo). O fato ocorrido e a forma como ele praticou não permitem que tenha conduta abonada” explicou o promotor.

Mas o MP vai analisar a situação dos quatro réus. Boldrini foi condenado a 33 anos e oito meses, Graciele Ugulini, a madrasta, a 34 anos e sete meses, Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta, a 22 anos e 10 meses, e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, a nove anos e seis meses. Graciele, segundo o promotor, já teve pena maior que a de Boldrini pelo fato de ser, além de mentora, também executora do assassinato de Bernardo.

Assim que receber a intimação da decisão que foi lida na sexta-feira, o MP terá prazo de dois dias para informar à juíza de que vai recorrer. Depois disso, prazo de mais cinco dias para apresentar seus argumentos. Mas todo esse trâmite ainda depende de a juíza receber do Tribunal de Justiça a transcrição completa do julgamento.

O júri do caso durou cinco dias em Três Passos (RS). Na sexta-feira, depois de a sentença ser anunciada, a população fez uma caminhada até a casa do menino e retirou todos os cartazes que se acumulavam há quase cinco anos. As grades da mansão ficaram limpas. O objetivo é de encerrar o caso e dar “descanso” a Bernardo.

“Ficamos satisfeitos com o resultado, não com a pena, mas com o reconhecimento da responsabilidade dos réus. Isso mostra que fomos bem interpretados pelos jurados” afirmou Bonamente.

*Informações Diário Catarinense

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