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CAPS AD de Chapecó terá sede própria

Foto: Secom/Chapecó

O serviço CAPS AD III ganhará um novo espaço em Chapecó. A obra que está em fase final de edificação no bairro Paraiso fará parte da Rede de Saúde Mental de Chapecó e é destinado ao atendimento de adultos maiores de 18 anos com dependência química. O CAPS AD III de Chapecó foi o primeiro a ser implantado no Estado de Santa Catarina em 2013. Hoje, além de Chapecó, este serviço também existe na cidade de Blumenau.

O novo prédio está localizado na Rua Manira Terezinha Clenis Sarquis Sartori 200, no Loteamento Mirante do Sol. Tem uma área de 830,00 m², divididos em 12 leitos de acolhimento noturno aonde os pacientes poderão permanecer por até 14 dias, espaço de convivência, sala de enfermagem, sala de procedimento, farmácia, rouparia, sala de expurgo (02), sala de coordenação, consultório médico (02), área de recepção, sala de atendimento individual (06), refeitório, cozinha, sala de oficina (02), banheiros, sala de grupo e vestiários masculino e feminino. O valor investido é de R$ 1.192.360,81 em convênios com o Ministério da Saúde. A previsão do término da obra é o segundo semestre de 2019.

Atualmente o CAPS AD III já funciona em Chapecó, porem com o novo espaço, vai aumentar o número de atendimentos por oferecer maior espaço físico, mais salas, novos consultórios e leitos. e tem uma equipe formada por 03 médicos, 4 psicólogos, terapeuta ocupacional, assistente social, auxiliar administrativo, estagiários da área de medicina, enfermagem e psicologia, vigilante, pedagogo, auxiliar de serviços gerais, enfermeiros, auxiliar de cozinha e auxiliar de enfermagem. São atendidos em média 600 pessoas por mês e realizados em média 900 atendimentos.

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Saúde Mental em Chapecó

A Atenção em Saúde Mental no município de Chapecó está organizada a partir de quatro serviços: Centro de Atenção Psicossocial para Adultos (CAPS II), Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), e Unidade de Acolhimento. Esses serviços têm como atribuições organizar a Rede de Saúde Mental, dar suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na Rede Básica/Estratégia Saúde da Família e regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental.

A principal porta de entrada é a Atenção Básica, porém os CAPS recebem encaminhamentos de diversos segmentos: Conselho Tutelar, Ministério Público, Secretaria de Assistência Social, Secretaria da Educação, e ‘porta aberta’, onde o paciente ou familiar solicita o atendimento. Todas as ações e estruturas de atendimento na saúde mental desenvolvidas seguem os princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira, de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental.

Saiba mais

O CAPS II atende adultos maiores de 18 anos com transtornos mentais severos e persistentes. Realiza em média 1.800 atendimentos por mês. Está localizado na Rua Guarulhos 352 E, Bairro Passo dos Fortes.

O CAPS AD atende adultos maiores de 18 anos que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas. Dispõe de 10 leitos para desintoxição onde o paciente pode permanecer por até 14 dias. Realiza em média 500 atendimentos por mês e está localiza- se na Rua Porto Alegre 815 E, fone 20499065.

O CAPSi II atende crianças e adolescentes até os 18 anos com transtornos mentais severos e persistentes, incluindo a dependência química. Atende em média 300 pacientes por mês e está localizado na Rua Índio Condá 1171 E, bairro Santa Maria, fone: 20499067.

A Unidade de Acolhimento é um serviço de caráter residencial transitório com disponibilidade de 10 vagas para adultos maiores de 18 anos com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, podendo permanecer neste serviço por até 6 meses, conforme plano terapêutico elaborado pelo CAPS AD de referência. Está localizado na Rua Lauro Muller, 84, bairro Centro, fone 20499016.

Histórico da obra do CAPS AD III

Em 2016, quando iniciaram as obras, a comunidade se manifestou contra a instalação naquele espaço. Na época o Prefeito Luciano Buligon acatou o pedido dos moradores e suspendeu a continuidade da obra. Depois disso, o Município buscou junto ao Ministério da Saúde a mudança de terreno, mas a solicitação foi indeferida. Em função dessa decisão do Ministério da Saúde, com a interferência do Ministério Público, o Município necessitava retomar a obra, na mesma área, sob pena de perder os recursos destinados de R$ 1,2 milhão.

Por isso decidiu-se pela retomada dessa obra para que o Município e a população não fossem prejudicados com a perda desse serviço público. A Administração Municipal informa que, como se trata de uma área pública e o que nela for construído deve ter caráter público. Reforça ainda que a estrutura e a prestação do serviço no CAPS AD não têm impacto na vizinhança, visto que não se trata de um estabelecimento de internação compulsória, apenas voluntária.

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