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Câmera flagra queda de meteoro no céu de SC e RS nesta sexta-feira

Informações da Gaúcha ZH.

(Foto: Reprodução)

Câmeras instaladas em Monte Castelo, em Santa Catarina, e nas cidades de Taquara (vídeo acima) e Torres registraram a queda de um meteoro na madrugada desta sexta-feira (12). Com massa estimada em até 12 quilos quando entrou na atmosfera terrestre – a impressionantes 122 mil km/h –, o bólido se extinguiu a aproximadamente 36 mil quilômetros de altitude, aparentemente sem causar quaisquer danos. As informações são do Gaúcha ZH.

Responsável pelo registro mais marcante do fenômeno, que pôde ser visto rapidamente por quem estivesse olhando para o céu por volta das 3h20min da madrugada no sul do Brasil, o doutor em Engenharia Carlos Jung explica que meteoros caem com frequência sobre a Terra, mas que esse é de uma magnitude incomum.

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— Não é normal fazermos um registro dessa proporção. Esse tipo de evento pode acontecer a qualquer hora do dia e da noite, em qualquer local, mas, com essa magnitude, é difícil de ver.

Morador do município gaúcho de Taquara, Jung é diretor científico da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), uma rede de colaboradores voluntários que se dedica a registrar fenômenos no céu brasileiro. Ele explica que a denominação de “bólido” significa que o meteoro entrou na atmosfera terrestre e explodiu – evento também conhecido popularmente como “bola de fogo”.

No vídeo abaixo, é possível ver os registros feitos pelas outras estações: Torres, por Gabriel Zaparolli, Monte Castelo, por Jocimar Justino, e Taquara, por Jung.


A rede de voluntários foi acionada por Zaparolli, que já foi personagem de reportagem sobre “caçador de estrelas” no Litoral Norte gaúcho. O estudante de 18 anos, que participa da Bramon desde junho de 2016, viu o clarão ao analisar o que suas câmeras – deixadas posicionadas para gravar o céu noturno – registraram.

— Durante esse tempo, foram muitos avistamentos de bólidos pequenos e médios, mas esse teve destaque por causa de seu brilho e intensidade, além da raridade em acontecer. Muitos ocorrem em magnitudes menores, mas esse podemos dizer que foi o destaque da região sul. Minha primeira suspeita foi relâmpago, mas quando observei melhor, era um bólido de alta magnitude — explica o jovem.

— Feito isso (Zaparolli ter avisado a rede), os voluntários se mobilizaram para encontrar mais registros do fenômeno. O clarão foi gravado por outras cinco estações da rede — explica Marcelo Zurita, diretor técnico da Bramon.

Jung, que é coordenador do curso de Engenharia de Produção da Faccat, tem câmeras espalhadas por São Leopoldo, Porto Alegre e Taquara. Apenas esse equipamento, na área acompanhada por ele, registra de 3 mil a 4 mil meteoros por ano.

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