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Audiência pública discute crise do HRO na Câmara de Vereadores de Chapecó

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Foto: ClicRDC

Na tarde desta terça-feira (24), o Legislativo de Chapecó realizou uma audiência pública sobre a crise pela que passa o Hospital Regional do Oeste (HRO). O requerimiento para que a reunião acontecesse foi do líder do governo na Câmara, vereador Fernando Cordeiro (PSC).

Estiveram atendendo ao requerimento o Secretário adjunto de Saúde do Estado de Santa Catarina, Alexandre Lencina Fagundes; o diretor de autoria da secretaria, Tiago Freitas; e o secretário municipal de Saúde de Chapecó, Jader Danielli. A audiência iniciou com uma fala do secretário Fagundes, explicando pontos que foram antecipados em entrevista ao ClicRDC realizada antes da audiência:

Após a fala do representante estadual, o secretário Danielli falou pela prefeitura de Chapecó, e logo os 21 vereadores fizeram questionamentos aos representantes da Secretaria Estadual de Saúde. As pautas foram diversas: possível estadualização, salários dos funcionários e médicos do hospital, disparidade nos repasses do Governo de SC para o HRO em comparação com outras unidades hospitalares do mesmo porte no estado, entre outros pontos.

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Algumas respostas de Fagundes foram interessantes: como funcionário público de Cunha Porã, o secretário adjunto confessou que já chegou a estar junto com pacientes do município no pronto socorro do HRO frente a lotação do hospital. Alexandre defendeu que, sem a Política Hospitalar Catarinense implantada pelo Governo do Estado desde 2020, metade dos hospitais estariam fechados, deixando entrelinhas que o HRO estaria entre eles.

Como representante do Governo do Estado, Fagundes falou que não se está transferindo responsabilidades entre o Executivo Estadual e a Prefeitura de Chapecó, apesar de questionamentos sobre a responsabilidade de certos convênios estarem com o governo estadual, e outra parte com o municipal. A questão é que a gestão do HRO é tripartita: Prefeitura, Governo do Estado e a Associação Lenoir Vargas Ferreira, o que dificulta o entendimento de como esta gestão se dá na unidade hospitalar.

O assunto das cirurgias eletivas também foi abordado: o secretário adjunto argumentou que o problema é “crônico, e em todo o Estado”, e de que a resolução do problema por completo demorará anos, às custas de uma reestruturação total do sistema hospitalar catarinense. Alexandre assumiu pelo Governo do Estado o compromisso de conversar com os coordenadores médicos do hospital nesta quarta-feira (25), para evitar maior evasão de profissionais do Hospital Regional, principalmente após a greve ocorrida em dezembro do ano passado.

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